SEGUNDA-FEIRA SANTA
CANTO DE ENTRADA
CRUX FIDELIS,
INTER OMNES
ARBOR UNA NOBILIS
NULLA SILVA
TALEM PROFERT
FRONDE, FLORE,
GERMINE
DULCE LIGNUM,
DULCES CLAVOS
DULCE PONDUS SUSTINET
SAUDAÇÃO
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se
ao altar com os ministros, durante o cano de entrada.
Chegando ao altar e feita a devida
reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em
seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a
assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
ATO PENITENCIAL
Pres: De coração contrito e humilde,
aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.
Após um momento de
silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que nos mandaste perdoar-nos mutuamente
antes de nos aproximar do vosso altar, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, que na cruz destes o perdão aos pecadores,
tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério
da reconciliação, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se
a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe
os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Concedei, ó Deus, ao vosso povo, que
desfalece por sua fraqueza, recobrar novo alento pela paixão do vosso Filho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira
leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura
do Livro do Profeta Isaías.
“Eis
o meu servo — eu o recebo; eis o meu eleito — nele se compraz minh’alma; pus
meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. Ele não clama
nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas.
Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas
proverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará
abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes
esperam seus ensinamentos”.
Isto
diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela
germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela
se move: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te
formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para
abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os
que vivem nas trevas.
Palavra
do Senhor.
Ass: Graças
a Deus.
RESPONSÓRIO
— O Senhor é minha luz e salvação.
— O Senhor é minha luz e salvação; de
quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu
tremerei?
— Quando avançam os malvados contra
mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e
sucumbem.
— Se contra mim um exército se armar,
não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim
confiarei.
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de
ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Honra, glória, poder e louvor a Jesus,
nosso Deus e Senhor!
Salve, nosso rei, somente vós tendes
compaixão dos nossos erros.
Enquanto isso, o sacerdote, se usar
incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho,
inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em
teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai
e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado
diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó
Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie
dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno,
pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele
está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o
sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo, segundo João.
Ass: Glória
a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno,
incensa o livro e proclama o Evangelho.
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a
Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali
ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à
mesa com ele. Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito
caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou
cheia do perfume do bálsamo. Então, falou
Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: “Por
que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos
pobres?” Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque
era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura.
Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
Muitos judeus, tendo sabido que Jesus
estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para
verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. Então, os sumos sacerdotes
decidiram matar também Lázaro, porque por causa dele, muitos deixavam os judeus
e acreditavam em Jesus.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em
silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados
os nossos pecados.
HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito,
faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.
CANTO DE OFERTÓRIO
UBI CARITAS ET
AMOR, DEUS IBI EST
CONGREGAVIT
NOS IN UNUM CHRISTI AMOR
EXULTEMUS, ET
IN IPSO IUCUNDEMUR
TIMEAMUS, ET
AMEMUS DEUM VIVUM
ET EX CORDE
DILIGAMUS NOS SINCERO
UBI CARITAS ET
AMOR, DEUS IBI EST
SIMUL ERGO CUM
IN UNUM CONGREGAMUR
NE NOS MENTE
DIVIDAMUR, CAVEAMUS
CESSENT IURGIA
MALIGNA, CESSENT LITES
ET IN MEDIO
NOSTRI SIT CHRISTUS DEUS
UBI CARITAS ET
AMOR, DEUS IBI EST
SIMUL QUOQUE
CUM BEATIS VIDEAMUS
GLORIANTER
VULTUM TUUM, CHRISTE DEUS
GAUDIUM QUOD
EST IMMENSUM, ATQUE PROBUM
SAECULA PER
INFINITA SAECULORUM
AMEN
ORAÇÕES DO OFERTÓRIO
Inicia-se
o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o
sanguinho, o cálice e o missal.
Convém
que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a
celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos
pobres.
O
sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar,
reza em silêncio:
Bendito
sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós
se vai tornar Pão da vida.
Se
não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão
sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no
cálice, rezando em silêncio:
Pelo
mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso
Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em
seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza
em silêncio:
Bendito
sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para
nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca
o cálice sobre o corporal.
O
sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De
coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se
for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro
incensa o sacerdote e o povo.
O
sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me,
Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
No
meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote
diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que
nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa
Igreja.
Em
seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Considerai, ó Deus, com bondade, os sagrados
mistérios que celebramos, e o remédio que destinastes a sanar o mal que
cometemos produza em nós vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA PAIXÃO II
A
vitória da Paixão
Começando
a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo
as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O
sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso
Deus.
Ass: É nosso dever e nossa
salvação.
O sacerdote, de braços abertos,
continua o prefácio.
Pres: Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e
salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Já se aproximam os dias de sua paixão
salvadora e de sua gloriosa ressurreição. Dias em que celebramos, com fervor, a
vitória sobre o antigo inimigo e entramos no mistério da nossa redenção.
Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegram eternamente na vossa
presença em humilde adoração, nós nos associamos aos seus louvores, dizendo a
uma só voz…
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu
e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda
santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas,
dizendo:
Santificai,
pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao
mesmo tempo, dizendo:
a
fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
O sacerdote une as mãos.
104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor
sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a
paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e
prossegue:
ele
tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo
genuflexão para adorá-la.
105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,
e prossegue:
ele
tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a
genuflexão para adorá-lo.
106. Em seguida, diz:
Pres: Eis
o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a
vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição
do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da
salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa
presença e vos servir.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa
oferta!
Pres: E nós vos suplicamos que,
participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo
num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um
só espírito!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz
presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Paulo, com o
nosso bispo e todos os ministros do vosso
povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa
Igreja!
1C: Lembrai-vos do vosso filho, Olidio Giacomini, que
há 8 anos chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo
participado da morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente de sua
ressurreição.
Ass: Concedei-lhe contemplar a vossa face!
2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs
que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta
vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos
filhos!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós
e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os
santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos
louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos
eleitos!
108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em
Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a
honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena
sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O
sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos
daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O
sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males,
ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass: Vosso é o reino, o poder e a
glória para sempre!
O
sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes
aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os
nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso
desejo, a paz e a unidade.
O
sacerdote une as mãos e conclui:
Vós,
que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
O
sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre
convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
Em
seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do
Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a
vida eterna.
Enquanto
isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro
de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro
de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas
palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga.
Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O
sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do
Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela
vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal;
pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e
jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o
vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas,
por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O
sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz
alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo.
E
acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de
que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O
sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que
o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Corpo de Cristo.
Depois,
segura o cálice e reza em silêncio:
Que
o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e,
mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O
Corpo de Cristo.
O
que vai comungar responde:
Amém.
O
diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Terminada
a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto
se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei,
Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta
dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
CANTO DE COMUNHÃO
ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.
PASSIO CHRISTI, CONFORTA ME.
O BONE IESU, EXAUDI ME.
INTRA VULNERA TUA ABSCONDE ME.
NE PERMITTAS A TE ME SEPARARI.
AB HOSTE MALIGNO DEFENDE ME.
IN HORA MORTIS MEÆ VOCA ME.
ET IUBE ME VENIRE AD TE,
UT CUM SANCTIS TUIS LAUDEM TE
PER INFINITA SÆCULA SÆCULORUM. AMEN.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
O
sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio
ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o
sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E
todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram.
Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Visitai, ó Deus, o vosso povo e assisti
com vosso amor de Pai aos que celebram os vossos mistérios, para que
conservemos, pela vossa proteção, os remédios da salvação eterna que recebemos
de vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
O
sacerdote vai até a credência, onde retira a casula e veste a capa roxa.
A PENITÊNCIA PARA PREPARAR UMA PARTICIPAÇÃO MAIS PLENA NO
MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO PELA SALVAÇÃO DO MUNDO
Pres: Irmãos, uma vez que todos somos
solidários no pecado e na penitência, cada um deve sentir-se chamado à
conversão, para santificação de toda a comunidade. Oremos, pedindo a Deus que,
pela penitência, nos unamos a Cristo, crucificado pelos nossos pecados, e desse
modo nos tornemos participantes, com todos os homens, na sua ressurreição.
Pres: Ajoelhai-vos
E todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Pres: Levantai-vos.
Pres: Senhor, nosso Deus e nosso Pai,
que nos concedestes a vida pela paixão do vosso Filho, fazei que, unidos à sua
morte pela penitência, mereçamos participar, com todos os homens, na sua
ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Palavra de Deus
Ez 11, 19-20
Dar-vos-ei um coração novo e infundirei
em vós um espírito novo. Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e
dar-vos-ei um coração de carne. Farei que vivais segundo os meus preceitos que
observeis e ponhais em prática as minhas leis. Sereis o meu povo e Eu serei o
vosso Deus.
Exame de consciência
Pres: Neguei ou abandonei a minha
fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor? Recusei-me a defender a minha fé
ou fiquei envergonhado dela? Existe algum aspecto da minha fé que eu ainda não
aceito?
Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo ou coloquei a minha
confiança em adivinhos ou horóscopos? Manifestei falta de respeito pelas
pessoas, lugares ou coisas santas?
Faltei voluntariamente à Missa nos domingos ou dias de preceito?
Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado?
Recebi a Comunhão sem agradecimento ou sem a devida reverência?
Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso?
Guardei ressentimentos ou relutei em perdoar?
Fui violento nas palavras ou ações com outros?
Colaborei ou encorajei alguém a fazer um aborto ou a destruir embriões
humanos, a praticar a eutanásia ou qualquer outro meio de acabar com a vida?
Tive ódio ou juízos críticos, em pensamentos ou ações? Olhei os outros
com desprezo?
Falei mal dos outros, transformando o assunto em fofoca?
Abusei de bebidas alcoólicas? Usei drogas?
Fiquei vendo vídeos ou sites pornográficos? Cometi atos impuros, sozinho
ou com outras pessoas? Estou morando com alguém como se fosse casado, sem que o
seja?
Se sou casado, procuro amar o meu cônjuge mais do que a qualquer outra
pessoa? Coloco meu casamento em primeiro lugar? E os meus filhos? Tenho uma
atitude aberta para novos filhos?
Trabalho de modo desordenado, ocupando tempo e energias que deveria
dedicar à minha família e aos amigos?
Fui orgulhoso ou egoísta em meus pensamentos e ações? Deixei de ajudar
os pobres e os necessitados? Gastei dinheiro com o meu conforto e luxo pessoal,
esquecendo as minhas responsabilidades para com os outros e para com a Igreja?
Disse mentiras? Fui honesto e diligente no meu trabalho? Roubei ou
enganei alguém no trabalho?
Cedi à preguiça? Preferi a comodidade ao invés do serviço aos demais?
Descuidei a minha responsabilidade de aproximar de Deus os outros, com o
meu exemplo e a minha palavra?
Ato penitencial
Após o exame de consciência, o sacerdote convida
os fiéis ao ato penitencial com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Irmãos: Cristo sofreu por nós,
deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos, e entregou-Se
voluntariamente à morte para nos curar pelas suas chagas. Peçamos perdão a
Deus, por nós e por todos os homens, reconhecendo que somos pecadores.
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que
pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a
vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. Pai, pequei contra Vós.
Já não mereço ser chamado vosso filho. Tende compaixão de mim, que sou pecador.
Pres: Agora, como sinal de conversão, e
antes de dizermos a oração que o Senhor nos ensinou, proponha-se cada um de vós
levar a cabo alguma obra de caridade para com o próximo, quer repartindo os
seus bens com os que passam necessidade, quer visitando os doentes, os
abandonados e os que vivem em solidão, quer reparando alguma injustiça cometida
na comunidade, quer fazendo alguma outra obra de misericórdia cristã.
Após uns breves momentos de silêncio, todos
prosseguem em conjunto, dizendo:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o
vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na
terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis
cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
Pres: Livrai-nos de todo o mal, Senhor
nosso Deus e nosso Pai, e pela bem-aventurada paixão do vosso Filho, ao qual
nos unimos pela penitência, fazei-nos participar, com alegria, na sua
ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
BENÇÃO
Se
for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O
sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom.
Ass: Porque é eterna a sua misericórdia.
O
sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus
todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois,
o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo,
unindo as mãos:
Feliz
daquele que foi perdoado da sua culpa, e absolvido dos seus pecados. Alegrai-vos,
irmãos, e exultai no Senhor. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.
Então
o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início.
O
sacerdote despe a capa, e, se parecer conveniente, a estola, o cíngulo, a alva
e o amito, e se vestindo de sobrepeliz e estola, se coloca para atender as confissões.
CANTO FINAL
STABAT MATER DOLOROSA,
LUXTA CRUCEM LACRIMOSA,
DUM PENDEBAT FILIUS.
CUIUS ANIMAM GEMENTEM
CONTRISTANTAM ET DOLENTEM
PERTRANSIVIT GLADIUS.
O QUAM TRISTIS ET AFFLICTA
FUIT ILLA BENEDICTA
MATER UNIGENITI
QUAE MAEREBAT ET DOLEBAT.
ET TREMEBAT, CUM VIDEBAT
NATI POENAS INCLITI.
QUIS EST HOMO QUI NON FLERET,
MATREM CHRISTI SI VIDERET
IN TANTO SUPPLICIO?
QUIS NON POSSET CONTRISTARI,
PIAM MATREM CONTEMPLARI
DOLENTEM CUM FILIO?
PRO PECCATIS SUAE GENTIS
JESUM VIDIT IN TORMENTIS
ET FLAGELLIS SUBDITUM.
VIDIT SUUM DULCEM NATUM
MORIENTEM DESOLATUM
DUM EMISIT SPIRITUM.
EJA MATER FONS AMORIS,
ME SENTIRE VIM DOLORIS
FAC UT TECUM LUGEAM.
FAC UT ARDEAT COR MEUM
IN AMANDO CHRISTUM DEUM,
UT SIBI COMPLACEAM.
SANCTA MATER, ISTUD AGAS,
CRUCIFIXI FIGE PLAGAS
CORDI MEO VALIDE.
TUI NATI VULNERATI
TAM DIGNATI PRO ME PATI,
POENAS MECUM DIVIDE!
FAC ME VERE TECUM FLERE,
CRUCIFIXO CONDOLERE,
DONEC EGO VIXERO.
JUXTA CRUCEM TECUM STARE
TE LIBENTER SOCIARE
IN PLANCTU DESIDERO.
VIRGO VIRGINUM PRAECLARA,
MIHI JAM NON SIS AMARA,
FAC ME TECUM PLANGERE.
FAC UT PORTEM CHRISTI MORTEM,
PASSIONIS EIUS SORTEM
ET PLAGAS RECOLERE.
FAC ME PLAGIS VULNERARI,
CRUCE HAC INEBRIARI
OB AMOREM FILII,
INFLAMMATUS ET ACCENSUS,
PER TE VIRGO SIM DEFENSUS
IN DIE JUDICII.
FAC ME CRUCE CUSTODIRI,
MORTE CHRISTI PRAEMUNIRI,
CONFOVERI GRATIA.
QUANDO CORPUS MORIETUR
FAC UT ANIMAE DONETUR
PARADISI GLORIA.
AMEN.