QUARTA-FEIRA SANTA
Prepara-se, em algum lugar, um
candelabro com sete velas.
CANTO DE ENTRADA
CRUX FIDELIS,
INTER OMNES
ARBOR UNA NOBILIS
NULLA SILVA
TALEM PROFERT
FRONDE, FLORE,
GERMINE
DULCE LIGNUM,
DULCES CLAVOS
DULCE PONDUS SUSTINET
SAUDAÇÃO
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se
ao altar com os ministros, durante o cano de entrada.
Chegando ao altar e feita a devida
reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em
seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a
assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
ATO PENITENCIAL
Pres: De coração contrito e humilde,
aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.
Após um momento de
silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que fazeis passar da morte para vida
quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, que quisestes ser levantado da terra para
atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa
cruz, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se
a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe
os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Ó Deus, que fizestes vosso Filho
padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei
aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira
leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura
do Livro do Profeta Isaías.
O
Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de
conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido,
para prestar atenção como um discípulo.
O
Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas
para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de
bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me
deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que
não sairei humilhado. A meu lado está quem me justifica; alguém me fará
objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. Sim, o Senhor Deus é meu
Auxiliador; quem é que me vai condenar?
Palavra
do Senhor.
Ass: Graças
a Deus.
RESPONSÓRIO
— Respondei-me pelo vosso imenso amor,
neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Por vossa causa é que sofri tantos
insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus
irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor
por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos
ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; eu
esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não
achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me
vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e
agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração
reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece
dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Salve, Cristo, luz da vida, companheiro
na partilha!
Salve, nosso rei, somente vós tendes
compaixão dos nossos erros
Enquanto isso, o sacerdote, se usar
incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho,
inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em
teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai
e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado
diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó
Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie
dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno,
pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele
está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o
sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória
a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno,
incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, um dos doze discípulos,
chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me
dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí
em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro
dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
“Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” Jesus respondeu:
“Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu
tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus
discípulos’”.
Os discípulos fizeram como Jesus mandou
e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze
discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós
vai me trair”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe
perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
Jesus respondeu: “Quem vai me trair é
aquele que comigo põe a mão no prato. O Filho do Homem vai morrer, conforme diz
a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Então Judas, o traidor, perguntou:
“Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em
silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados
os nossos pecados.
HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito,
faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.
CANTO DE OFERTÓRIO
UBI CARITAS ET
AMOR, DEUS IBI EST
CONGREGAVIT
NOS IN UNUM CHRISTI AMOR
EXULTEMUS, ET
IN IPSO IUCUNDEMUR
TIMEAMUS, ET
AMEMUS DEUM VIVUM
ET EX CORDE
DILIGAMUS NOS SINCERO
UBI CARITAS ET
AMOR, DEUS IBI EST
SIMUL ERGO CUM
IN UNUM CONGREGAMUR
NE NOS MENTE
DIVIDAMUR, CAVEAMUS
CESSENT IURGIA
MALIGNA, CESSENT LITES
ET IN MEDIO
NOSTRI SIT CHRISTUS DEUS
UBI CARITAS ET
AMOR, DEUS IBI EST
SIMUL QUOQUE
CUM BEATIS VIDEAMUS
GLORIANTER
VULTUM TUUM, CHRISTE DEUS
GAUDIUM QUOD
EST IMMENSUM, ATQUE PROBUM
SAECULA PER
INFINITA SAECULORUM
AMEN
ORAÇÕES DO OFERTÓRIO
Inicia-se
o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o
sanguinho, o cálice e o missal.
Convém
que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a
celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos
pobres.
O
sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar,
reza em silêncio:
Bendito
sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós
se vai tornar Pão da vida.
Se
não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão
sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no
cálice, rezando em silêncio:
Pelo
mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso
Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em
seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza
em silêncio:
Bendito
sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para
nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca
o cálice sobre o corporal.
O
sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De
coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se
for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro
incensa o sacerdote e o povo.
O
sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me,
Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
No
meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote
diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que
nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa
Igreja.
Em
seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Acolhei, ó Deus, nossa oferenda e deixai agir vossa
misericórdia, para que consigamos os frutos do sacramento em que celebramos a
paixão do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA PAIXÃO II
A
vitória da Paixão
Começando
a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo
as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O
sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso
Deus.
Ass: É nosso dever e nossa
salvação.
O sacerdote, de braços abertos,
continua o prefácio.
Pres: Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e
salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Já se aproximam os dias de sua paixão
salvadora e de sua gloriosa ressurreição. Dias em que celebramos, com fervor, a
vitória sobre o antigo inimigo e entramos no mistério da nossa redenção.
Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegram eternamente na vossa
presença em humilde adoração, nós nos associamos aos seus louvores, dizendo a
uma só voz…
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu
e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda
santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas,
dizendo:
Santificai,
pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao
mesmo tempo, dizendo:
a
fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
O sacerdote une as mãos.
104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor
sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a
paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e
prossegue:
ele
tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo
genuflexão para adorá-la.
105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,
e prossegue:
ele
tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a
genuflexão para adorá-lo.
106. Em seguida, diz:
Pres: Eis
o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a
vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição
do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da
salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa
presença e vos servir.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa
oferta!
Pres: E nós vos suplicamos que,
participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo
num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um
só espírito!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz
presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Paulo, com o
nosso bispo e todos os ministros do vosso
povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa
Igreja!
2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs
que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta
vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos
filhos!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós
e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os
santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos
louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos
eleitos!
108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em
Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a
honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena
sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O
sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos
daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O
sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males,
ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass: Vosso é o reino, o poder e a
glória para sempre!
O
sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes
aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os
nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso
desejo, a paz e a unidade.
O
sacerdote une as mãos e conclui:
Vós,
que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
O
sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre
convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
Em
seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do
Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a
vida eterna.
Enquanto
isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro
de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro
de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas
palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga.
Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O
sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do
Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela
vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal;
pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e
jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o
vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas,
por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O
sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz
alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo.
E
acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de
que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O
sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que
o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Corpo de Cristo.
Depois,
segura o cálice e reza em silêncio:
Que
o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e,
mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O
Corpo de Cristo.
O
que vai comungar responde:
Amém.
O
diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Terminada
a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto
se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei,
Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta
dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
CANTO DE COMUNHÃO
ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME.
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME.
PASSIO CHRISTI, CONFORTA ME.
O BONE IESU, EXAUDI ME.
INTRA VULNERA TUA ABSCONDE ME.
NE PERMITTAS A TE ME SEPARARI.
AB HOSTE MALIGNO DEFENDE ME.
IN HORA MORTIS MEÆ VOCA ME.
ET IUBE ME VENIRE AD TE,
UT CUM SANCTIS TUIS LAUDEM TE
PER INFINITA SÆCULA SÆCULORUM. AMEN.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
O
sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio
ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o
sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E
todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram.
Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus todo-poderoso, pela morte do
vosso Filho, proclamada em cada eucaristia, concedei-nos crer profundamente que
nos destes a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
BENÇÃO
Se
for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O
sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O
sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus
todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois,
o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo,
unindo as mãos:
Ide
em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.
Então
o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início.
SERMÃO DAS 7 PALAVRAS
O
sacerdote vai até a credência, onde retira a casula, a estola, o cíngulo, a
alva e o amito e se veste com sobrepeliz e estola roxa, podendo, também, usar
capa.
Voltando
a sua cadeira ou a outro lugar mais adequado, tem início o Sermão.
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
Ass: Amém.
Pres: Concedei, Senhor Jesus, a nós que
agora vamos meditar vossas últimas Palavras, nos encontrarmos naquele momento
onde, do alto da cruz, pendeu o nosso Redentor, e que, presentes no Calvário,
possamos um dia ressuscitar convosco, que vive e reina para sempre.
Ass: Amém.
O
leitor anúncia cada palavra, isto é, cada frase, que é seguida pela meditação
do padre.
PRIMEIRA
PALAVRA:
“Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que
fazem” (Lc 23,34);
Ao fim desta e de todas meditações, o
sacerdote dirá:
Pres: Por vossas santas chagas
nós fomos curados, Senhor Jesus.
Ass: Obrigado por suportar o
suplício por nós.
E se apagará uma vela do candelabro.
SEGUNDA
PALAVRA:
“Em verdade eu te digo: hoje estarás comigo no
Paraíso” (Lc 23,43);
TERCEIRA
PALAVRA:
“Mulher, eis aí o teu Filho. Filho, eis aí a
tua mãe” (Jo 19,26);
QUARTA
PALAVRA:
“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”
(Mt 27,46);
QUINTA
PALAVRA:
“Tenho sede!” (Jo 19,28);
SEXTA PALAVRA:
“Tudo está consumado” (Jo 19,30);
SÉTIMA
PALAVRA:
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”
(Lc 23,46).
Após se apagar a última vela toca-se
os sinos por alguns instantes e o sacerdote diz:
Pres: Ó Deus, pela paixão de nosso
Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a
todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como
trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a
imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o
povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O
sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus
todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois,
o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo,
unindo as mãos:
Bendigamos
ao Senhor.
Ass: Graças a Deus.
CANTO FINAL
STABAT MATER DOLOROSA,
LUXTA CRUCEM LACRIMOSA,
DUM PENDEBAT FILIUS.
CUIUS ANIMAM GEMENTEM
CONTRISTANTAM ET DOLENTEM
PERTRANSIVIT GLADIUS.
O QUAM TRISTIS ET AFFLICTA
FUIT ILLA BENEDICTA
MATER UNIGENITI
QUAE MAEREBAT ET DOLEBAT.
ET TREMEBAT, CUM VIDEBAT
NATI POENAS INCLITI.
QUIS EST HOMO QUI NON FLERET,
MATREM CHRISTI SI VIDERET
IN TANTO SUPPLICIO?
QUIS NON POSSET CONTRISTARI,
PIAM MATREM CONTEMPLARI
DOLENTEM CUM FILIO?
PRO PECCATIS SUAE GENTIS
JESUM VIDIT IN TORMENTIS
ET FLAGELLIS SUBDITUM.
VIDIT SUUM DULCEM NATUM
MORIENTEM DESOLATUM
DUM EMISIT SPIRITUM.
EJA MATER FONS AMORIS,
ME SENTIRE VIM DOLORIS
FAC UT TECUM LUGEAM.
FAC UT ARDEAT COR MEUM
IN AMANDO CHRISTUM DEUM,
UT SIBI COMPLACEAM.
SANCTA MATER, ISTUD AGAS,
CRUCIFIXI FIGE PLAGAS
CORDI MEO VALIDE.
TUI NATI VULNERATI
TAM DIGNATI PRO ME PATI,
POENAS MECUM DIVIDE!
FAC ME VERE TECUM FLERE,
CRUCIFIXO CONDOLERE,
DONEC EGO VIXERO.
JUXTA CRUCEM TECUM STARE
TE LIBENTER SOCIARE
IN PLANCTU DESIDERO.
VIRGO VIRGINUM PRAECLARA,
MIHI JAM NON SIS AMARA,
FAC ME TECUM PLANGERE.
FAC UT PORTEM CHRISTI MORTEM,
PASSIONIS EIUS SORTEM
ET PLAGAS RECOLERE.
FAC ME PLAGIS VULNERARI,
CRUCE HAC INEBRIARI
OB AMOREM FILII,
INFLAMMATUS ET ACCENSUS,
PER TE VIRGO SIM DEFENSUS
IN DIE JUDICII.
FAC ME CRUCE CUSTODIRI,
MORTE CHRISTI PRAEMUNIRI,
CONFOVERI GRATIA.
QUANDO CORPUS MORIETUR
FAC UT ANIMAE DONETUR
PARADISI GLORIA.
AMEN.